terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2016, SÓ DEPENDE DE NÓS...



                 2016, SÓ DEPENDE DE NÓS...

 

Aprofundando essa tirinha da Mafalda, que tal realmente iniciarmos o ano de 2016 mudando padrões e paradigmas ultrapassados?
Vamos pensar no que realmente é contemporâneo, chique, o que está na moda?
As palavras para o Ano Novo serão; compartilhar, reciclar, reaproveitar, economizar e, vejam bem, economizar é uma ação inteligente e não um ato de quem não tem dinheiro.
Na minha concepção, pessoas inteligentes e elegantes iniciarão 2016 dizendo não ao consumismo. De uma boa olhada no seu armário e faça um balanço se realmente você precisa de mais roupas, mais sapatos, mais, mais  e mais... Devemos levar em consideração que usamos o verbo comprar para suprir as necessidades da alma, portanto economize em roupas e invista em atividades para melhorar sua saúde espiritual. Tapar os buracos emocionais com bens materiais só nos levam ainda mais rápido para a depressão.  Isso mesmo comece o ano tentando controlar os excessos e se você tem filhos, comece a educá-los para a vida futura deles, que sem ser pessimista e sim, realista, a vida planetária que os espera não será de abundância não, então que tal assumirmos o papel de pais, preparando as futuras gerações? Se a mochila de seu filho está em boa condição, capriche na lavagem e a deixará novinha para o ano que vem, assim como o estojo, os lápis, o apontador, a tesoura, enfim, para que comprar tudo novo, enquanto todos  esses  materiais  podem ser reutilizados? Eu estava vendo os cadernos da minha filha e muitos ainda têm  folhas em branco, então que tal reaproveitá-los? Já lavei o estojo dela, já apontamos os lápis, já limpei a tesoura e pronto, tudo preparado para um novo ano e sem desperdícios. Vamos ensinar nossos filhos a levar uma vida mais humana em que quanto menos consumirem mais felizes serão.
Seguindo a onda dos aplicativos, temos vários em que as trocas estão em alta. Atualize-se!
Inovação é a força geradora das empresas, então por que não inovar nossos pertences sem ter que adquirir além do que já temos?
Na última reunião de pais da minha turma, conversei bastante sobre como as crianças estão  se importando pouco em cuidar dos seus pertences. Quando cai um lápis ou uma borracha no chão, simplesmente ninguém se importa em verificar de quem é, pois sabem que o objeto perdido será reposto imediatamente pelos seus pais.  Outro comportamento inadmissível é ver as crianças jogando o lanche no lixo e isso é muito comum! Um dia para que os meus alunos tomassem consciência desse ato, peguei uma nota de cinco reais e a joguei no lixo. Todos ficaram me olhando com grande espanto, então expliquei que quando eles jogam o lanche no lixo, estão simbolicamente jogando o dinheiro de seus pais. Também na mesma reunião uma mãe fez a observação de que as crianças não querem ir de mochila “velha” no próximo ano e, ainda comentaram o quanto é gostoso iniciar um novo ano com materiais novos. Vamos pensar sobre isso: talvez seja um pensamento consumista! A educação não vem dos pais? Então quem determina se os materiais têm condição de serem reaproveitados são os pais, é óbvio, pois se deixarmos as crianças decidirem, com certeza vão querer tudo novo.
Mudar de hábito é bem difícil, porém a resolução de mudar é simples, basta decidir.
Mais uma vez torno a repetir, o chique é ser inteligente, o que encanta é a sutileza do espírito, ser moderno é pensar no coletivo, pensar na sustentabilidade e agir com respeito aos outros seres, sejam do reino mineral, vegetal, animal ou hominal. Fazer o Bem, desejar o Bem é o exemplo que devemos deixar para as gerações vindouras, afina, l se todas as previsões têm fundamento, o Planeta Terra está passando por uma grande renovação, se transformando em um Mundo de Regeneração. Eu estou nessa, e você?

Andrea Cassone

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