sexta-feira, 31 de julho de 2015
DIÁLOGOS INTERNOS
Diálogos internos
Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais. Falar menos. Chorar menos. Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que, prepotentemente, penso que têm. Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras. Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar. Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos. Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar. Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza. Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde). Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida. Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos. Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas. Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos com dignidade. Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo. Que eu não tenha medo de meus medos! Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças. Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão. Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou. Que eu possa amar e ser amado. Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas. Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só. Amém."
Oração a mim mesmo de Oswaldo Antônio Begiato.
VAMOS LÁ! FOCO NO QUE É IMPORTANTE
Vamos lá! Foco no que é importante. Este blog tem o objetivo de unir professores inspiradores para que juntos possamos transformar o cenário educacional que estamos enfrentando, ultrapassado e caótico.
Nossos alunos não merecem que nossa prática seja a de formatar, inibindo-os de participarem dos seus próprios processos de aprendizagem. Vamos avançar até os aprendizes, vamos nós professores em busca do elo mágico que se perdeu na relação educacional, o elo de respeito, de amor, de uma prática humanista.
Eu posso fazer diferente, você pode fazer diferente e juntos podemos transformar.
MAS COMO?
Vamos através desse blog conversar muito sobre aprendizagem. Só digo uma coisa, é muito simples!!!
Andrea Cassone
Nossos alunos não merecem que nossa prática seja a de formatar, inibindo-os de participarem dos seus próprios processos de aprendizagem. Vamos avançar até os aprendizes, vamos nós professores em busca do elo mágico que se perdeu na relação educacional, o elo de respeito, de amor, de uma prática humanista.
Eu posso fazer diferente, você pode fazer diferente e juntos podemos transformar.
MAS COMO?
Vamos através desse blog conversar muito sobre aprendizagem. Só digo uma coisa, é muito simples!!!
Andrea Cassone
PROFESSOR INSPIRADOR
PROFESSOR,
Ao olhar para os seus alunos, imagine-os adultos.
Pense em suas aulas e reflita se elas estão
contribuindo efetivamente para a formação deles.
Em que momento você oferece autonomia? Em que
momento você cria um laço de cumplicidade no processo de aprendizagem? Quais as
estratégias que utiliza para despertar a inspiração dos seus aprendizes? De que
forma você permite que eles participem dos processos avaliativos? Você já
questionou sobre quais assuntos eles queriam ser avaliados?
Pense mais um pouco e reflita mais ainda se,
realmente, o tempo que você passa com eles vai fazer a diferença em suas vidas,
pois o professor deve ser alguém muito especial para que os conceitos que estão
sendo trabalhados realmente sejam de aprendizagem, ou apenas de “ensinagem”,
pois existe uma longa estrada entre ensinar e aprender...
Os tempos nos indicam que a pedagogia contemporânea
deve ser livre de formas e diretrizes e que inovar vale ouro.
Se você quer trocar experiências e dividir o sonho
de ser um PROFESSOR INSPIRADOR, embarque comigo.
Por que esse nome? PROFESSOR INSPIRADOR?
Na verdade não gosto de rotular nada, principalmente no entorno do nome "professor". Mas, fato é que, historicamente o professor brasileiro em cada época assume um papel que para mim sempre foi o mesmo, o de inspirar os alunos a buscarem ferramentas para o seu processo de aprendizagem, porém, a educação foi se encaminhando para o autoritarismo, a escola com cunho militar e a cultura por muito tempo censurada, o que originou professores militares com autoridade total, uma autoridade que desrespeitou muito os alunos, principalmente os das décadas de 60 e 70. Na década de 80, com a Teoria do Construtivismo chegando com força no Brasil, os professores foram forçados a descerem dos tablados das salas de aula e ficarem no mesmo patamar dos alunos. O ideal deveria ter sido esse, professores e alunos caminhando juntos na construção do conhecimento, porém, houve uma falha na compreensão da teoria construtivista, fato que desestruturou muitas escolas brasileiras, e o professor passou de detentor do poder, para o papel de refém da educação, perdendo o seu status.
A partir do Construtivismo, o papel do professor vem sofrendo mudanças constantes. O professor passou a ser, orientador, mediador, construtor, incentivador, enfim, seja lá o que for, professor é aquele que inspira. Com a era tecnológica, em que o acesso ao conhecimento é muito fácil e rápido, o professor precisa inspirar os seus alunos a irem em busca da sua formação intelectual e cultural. Não basta apenas ensinar a matéria, mas sim, sensibilizar e estimular o aluno a construir o seu caminho da aprendizagem significativa.
Portanto, considero PROFESSOR INSPIRADOR, aquele que chega junto do aluno e cria um ELO de cumplicidade para que juntos busquem as melhores alternativas para a construção do processo educacional. E é muito simples, basta existir muita franqueza e verdade nessa relação tão importante que configura a formação do ser humano ético.
Andrea Cassone
Por que esse nome? PROFESSOR INSPIRADOR?
Na verdade não gosto de rotular nada, principalmente no entorno do nome "professor". Mas, fato é que, historicamente o professor brasileiro em cada época assume um papel que para mim sempre foi o mesmo, o de inspirar os alunos a buscarem ferramentas para o seu processo de aprendizagem, porém, a educação foi se encaminhando para o autoritarismo, a escola com cunho militar e a cultura por muito tempo censurada, o que originou professores militares com autoridade total, uma autoridade que desrespeitou muito os alunos, principalmente os das décadas de 60 e 70. Na década de 80, com a Teoria do Construtivismo chegando com força no Brasil, os professores foram forçados a descerem dos tablados das salas de aula e ficarem no mesmo patamar dos alunos. O ideal deveria ter sido esse, professores e alunos caminhando juntos na construção do conhecimento, porém, houve uma falha na compreensão da teoria construtivista, fato que desestruturou muitas escolas brasileiras, e o professor passou de detentor do poder, para o papel de refém da educação, perdendo o seu status.
A partir do Construtivismo, o papel do professor vem sofrendo mudanças constantes. O professor passou a ser, orientador, mediador, construtor, incentivador, enfim, seja lá o que for, professor é aquele que inspira. Com a era tecnológica, em que o acesso ao conhecimento é muito fácil e rápido, o professor precisa inspirar os seus alunos a irem em busca da sua formação intelectual e cultural. Não basta apenas ensinar a matéria, mas sim, sensibilizar e estimular o aluno a construir o seu caminho da aprendizagem significativa.
Portanto, considero PROFESSOR INSPIRADOR, aquele que chega junto do aluno e cria um ELO de cumplicidade para que juntos busquem as melhores alternativas para a construção do processo educacional. E é muito simples, basta existir muita franqueza e verdade nessa relação tão importante que configura a formação do ser humano ético.
Andrea Cassone
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